Apicultura representar ganhos aos municípios com baixo IDH

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Apicultura pode fazer a diferença em municípios com baixo IDH e é uma atividade que pode fortalecer a economia local e ter reflexos positivos na auto-estima das pessoas pelo seu alcance social. A afirmação foi feita hoje, 12, pelo chefe do Centro de Pesquisas do Cacau da CEPLAC, Adonias de Castro Virgens Filho, ao presidir a abertura de reunião com instituições parceiras para apresentação dos programas do V Seminário de Própolis do Nordeste e do IV Encontro Nacional de Produtores de Pólen previstos para o mês de outubro, na CEPLAC, na rodovia Ilhéus-Itabuna.

Na saudação, o dirigente do CEPEC disse que o grupo de apicultura da CEPLAC é reconhecido em nível nacional pelo trabalho que realiza e pelas parcerias com instituições como Sebrae e prefeituras baianas na elaboração e execução de projetos apícolas. Para Adonias de Castro Filho se pequenos municípios regionais adotarem projetos de criação de abelhas para produção de mel, própolis e pólen sairão fortalecidos tanto no aspecto econômico como no social. “A CEPLAC se sente satisfeita e a apicultura é referência na cooperação para que se alcance bons objetivos no desenvolvimento social e comunitário”, expressou.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para medir o nível de desenvolvimento humano dos países, a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (expectativa de vida ao nascer) e renda (PIB per capita). Seus valores variam de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 são considerados de desenvolvimento humano baixo; com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de desenvolvimento humano médio; e com índices maiores que 0,800 são considerados de desenvolvimento humano alto. Também é utilizado para aferir o nível de desenvolvimento humano em municípios, denominando-se IDH-Municipal ou IDH-M.

Os projetos do V Seminário de Própolis do Nordeste e do IV Encontro Nacional de Produtores de Pólen foram apresentados pelo coordenador do Centro Regional de Apicultura do Sul da Bahia, na CEPLAC, Ediney de Oliveira Magalhães, que anunciou calendário de encontros para definições relativas aos eventos. Depois de saudar a participação da Associação dos Municípios da Região Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) por se juntar aos esforços da CEPLAC, Sebrae e associações municipais de apicultores, o chefe do CEPEC disse que o que tiver ao alcance da CEPLAC para sucesso do seminário e do encontro será feito pela visão de desenvolvimento que tem a instituição nos eventos apícolas de outubro que trarão à região especialistas de diversas partes do País.