quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Prefeituras da Bahia podem fechar as portas

Para algumas prefeituras da Bahia, fechar as portas é um ato simbólico de protesto. Para outras, entretanto, pode tornar-se uma necessidade. O problema é mais grave nos municípios menores, que mais dependem das transferências da União e dos Estados. Um estudo com base em dados de 2006, mostra que as prefeituras dos municípios com menos de 20 mil habitantes arrecadam diretamente apenas 5,4% das receitas que compõem seu orçamento. Todo o resto, ou praticamente 95%, é transferência, sendo 40,3% do FPM. Outras transferências federais são feitas para programas de saúde e educação

Os prefeitos querem compensações pelas perdas, o governo federal poderá oferecer as compensações pedidas? Tudo o que transferir adicionalmente para as prefeituras terá de resultar de cortes de outras despesas.

O pior de tudo isso é a falta de representação por parte de associações. A exemplo da Associação dos Municipios do Sul Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) que já não tem mais forças para fazer movimentos ou manifestações em defesa dos municipios da nossa região.

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