“Precisa haver maior cooperação entre os países produtores de cacau, pois quando há excesso de produção os preços sempre caem”. A declaração é do secretário-geral da Aliança dos Países Produtores de Cacau, Sona Ebai, ao presidir a abertura do I Workshop Internacional sobre Políticas do Cacau. O evento reúne no Bahia Othon Pálace Hotel, em Salvador, representantes de 10 países produtores de cacau mais Cuba, Peru, Equador e Costa Rica na qualidade de observadores. Dados da Ceplac mostram que aproximadamente 95% da produção mundial de cacau é feita por pequenos produtores rurais que não têm voz ativa ou suas reivindicações não ecoam de forma mais intensa para que seus países delineiem políticas públicas em seu favor. “Atualmente a tonelada de cacau está entre 2.500 e 2.800 dólares, mas não remunera o produtor de cacau diante da realidade vivida 20, 30 anos atrás. Com a tonelada neste valor o quilo do cacau está em torno de 6 ou 85 a 90 reais a arroba. Mas, apesar de ter valor unitário alto quando se leva em conta a produtividade por hectare em torno de 300 quilos, isto compromete a renda do produtor”, disse o diretor da Ceplac, Jay Wallace Mota.
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