terça-feira, 14 de abril de 2009

Repasse suspeito de R$ 13 milhões

O Senado pode ter despejado 13 milhões de reais irregularmente nos últimos três anos em um dos seus maiores contratos de mão de obra terceirizada. A Aval Serviços Especializados Ltda. paga salário de 884 de reais aos 429 funcionários cedidos, mas recebe do Senado R$ 3 mil e 500 de reais para manter cada um. Essa diferença de valor é bem maior do que a estabelecida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como limite entre o que é pago pelo órgão público e o repassado ao funcionário da empresa. Chamada de fator k, essa proporção, segundo o TCU, tem de ficar no máximo em 2,5. Está em 4 no Senado. “Quando passa de 2,5, já nos chama muito a atenção, quando ultrapassa 3, indica possibilidade de sobrepreço”, avalia o procurador do TCU, Marinus Marsico. A Aval começou a prestar serviços ao Senado em 2006 na área de informática, comandada pelo Prodasen. Os 13 milhões de reais referem-se ao que foi pago de lá para cá, além do limite estabelecido pelo TCU.

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